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Perseguição a síndicos em condomínios: quando o dever de zelar pela ordem se torna alvo de conflito
Em um cenário que revela os desafios da gestão condominial, o Residencial Atol das Rocas, localizado em Águas Claras, Distrito Federal, tornou-se palco de um intenso conflito entre moradores e o conselheiro fiscal do condomínio, Cláudio Araújo Caetano, de 53 anos
Foto: Marcelo Ramos.
O caso expôs as dificuldades enfrentadas por síndicos e outros gestores que, ao tentar manter a ordem e o cumprimento das regras, acabam se tornando alvos de perseguição.
Desde dezembro de 2023, mais de 10 boletins de ocorrência foram registrados na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), resultando em processos judiciais que envolvem acusações de perseguição, ameaça e difamação. Cláudio Araújo, morador e conselheiro fiscal do condomínio, está no centro das denúncias, feitas por diversos vizinhos que relatam sentir-se ameaçados por suas ações. Em vídeos gravados por ele, que circulam entre os moradores, o conselheiro é visto filmando festas e até mesmo passeios de pets, alegando estar em "diligência" contra possíveis irregularidades no condomínio.
A síndica do Atol das Rocas, Flávia Cristina Cordeiro Kamers, afirmou que tem sido constantemente perseguida por Araújo, a ponto de obter uma medida cautelar para proteger-se das investidas do conselheiro. "Ele nos persegue dentro do condomínio, filma, tira fotos e invade nossa privacidade. Temos várias reclamações de moradores e diversas ocorrências registradas no livro do condomínio", disse Flávia.
O caso reflete um problema que tem se tornado comum em diversos condomínios, onde a atuação de síndicos e conselheiros muitas vezes provoca divisões entre os moradores. Paulo Melo, presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), expressou preocupação com o impacto negativo dessas disputas: "Esse tipo de confusão causada por moradores desse tipo é muito ruim. Condomínio não pode ter política de oposição, tem que ser todos pelo condomínio. Se o morador perdeu a eleição, é tempo dele trabalhar para melhorar o condomínio, fazer amizades e conquistar votos para a próxima assembleia, não ficar tentando tirar síndico ou síndica a todo custo".
Enquanto as acusações contra Cláudio Araújo se multiplicam, ele alega ser vítima de perseguição devido à sua postura crítica em relação à gestão do condomínio. O conselheiro afirma que sua atuação visa desarticular o que considera ser uma "quadrilha" envolvendo prestadores de serviços do condomínio. Contudo, a Justiça tem analisado as alegações de ambos os lados, com algumas ações já arquivadas por falta de provas, enquanto outras ainda aguardam julgamento.
O caso do Residencial Atol das Rocas levanta questões importantes sobre a convivência em comunidades condominiais e a necessidade de um ambiente de diálogo e respeito mútuo para evitar que desavenças evoluam para situações de conflito judicial. A gestão de um condomínio deve ser voltada para o bem comum, com todos os moradores trabalhando juntos em prol de um ambiente harmonioso e seguro para todos.
Desde dezembro de 2023, mais de 10 boletins de ocorrência foram registrados na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), resultando em processos judiciais que envolvem acusações de perseguição, ameaça e difamação. Cláudio Araújo, morador e conselheiro fiscal do condomínio, está no centro das denúncias, feitas por diversos vizinhos que relatam sentir-se ameaçados por suas ações. Em vídeos gravados por ele, que circulam entre os moradores, o conselheiro é visto filmando festas e até mesmo passeios de pets, alegando estar em "diligência" contra possíveis irregularidades no condomínio.
A síndica do Atol das Rocas, Flávia Cristina Cordeiro Kamers, afirmou que tem sido constantemente perseguida por Araújo, a ponto de obter uma medida cautelar para proteger-se das investidas do conselheiro. "Ele nos persegue dentro do condomínio, filma, tira fotos e invade nossa privacidade. Temos várias reclamações de moradores e diversas ocorrências registradas no livro do condomínio", disse Flávia.
O caso reflete um problema que tem se tornado comum em diversos condomínios, onde a atuação de síndicos e conselheiros muitas vezes provoca divisões entre os moradores. Paulo Melo, presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), expressou preocupação com o impacto negativo dessas disputas: "Esse tipo de confusão causada por moradores desse tipo é muito ruim. Condomínio não pode ter política de oposição, tem que ser todos pelo condomínio. Se o morador perdeu a eleição, é tempo dele trabalhar para melhorar o condomínio, fazer amizades e conquistar votos para a próxima assembleia, não ficar tentando tirar síndico ou síndica a todo custo".
Enquanto as acusações contra Cláudio Araújo se multiplicam, ele alega ser vítima de perseguição devido à sua postura crítica em relação à gestão do condomínio. O conselheiro afirma que sua atuação visa desarticular o que considera ser uma "quadrilha" envolvendo prestadores de serviços do condomínio. Contudo, a Justiça tem analisado as alegações de ambos os lados, com algumas ações já arquivadas por falta de provas, enquanto outras ainda aguardam julgamento.
O caso do Residencial Atol das Rocas levanta questões importantes sobre a convivência em comunidades condominiais e a necessidade de um ambiente de diálogo e respeito mútuo para evitar que desavenças evoluam para situações de conflito judicial. A gestão de um condomínio deve ser voltada para o bem comum, com todos os moradores trabalhando juntos em prol de um ambiente harmonioso e seguro para todos.
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