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Cresce a violência contra síndicos e alerta para necessidade de diálogo nos condomínios
O caso de agressão ocorrido em um condomínio de Fortaleza no último domingo (11), em que um síndico foi atacado por um morador com histórico de violência, reacendeu o debate sobre os riscos enfrentados por gestores condominiais em todo o Brasil


O episódio é o segundo envolvendo o mesmo morador, que já havia agredido um porteiro em março deste ano.
De acordo com o síndico, que preferiu não se identificar por segurança, o problema começou após uma falha elétrica no portão, em um dia de folga dos funcionários. O morador, em vez de buscar solução pelo interfone ou telefone, teria surtado e, aos gritos, partiu para a agressão física. À tarde, voltou a atacar o síndico, que precisou realizar exame de corpo de delito. O agressor foi contido por outros moradores até a chegada da Polícia Militar, que encontrou com ele um punhal e uma serrinha no carro.
Casos como esse têm se tornado cada vez mais comuns no país. A falta de empatia, o estresse da convivência e a sobrecarga emocional da função fazem com que síndicos sejam alvos de hostilidades, muitas vezes sem o devido respaldo legal ou apoio da coletividade.
Para o presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), Paulo Melo, é preciso que os síndicos compreendam o "tempo e o sentimento" dos moradores, com ferramentas que permitam avaliar o clima organizacional e evitar o agravamento dos conflitos.
"A função de síndico exige coragem, empatia e estratégia. Mas também exige sabedoria para reconhecer os limites. Quando a gestão começa a ser enfrentada com hostilidade, é hora de repensar. Síndico não é super-herói, é ser humano. E em muitos casos, sair pode ser a melhor escolha para preservar a saúde mental e a integridade física", afirmou Paulo Melo.
Como alternativa, o INCC recomenda que os síndicos implementem pesquisas de satisfação bimestrais, para entender melhor o clima entre os moradores e antecipar possíveis insatisfações. A prática do diálogo, da mediação e do respeito mútuo continua sendo o melhor caminho para uma convivência equilibrada.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que o caso foi registrado por meio de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e segue sob investigação.
De acordo com o síndico, que preferiu não se identificar por segurança, o problema começou após uma falha elétrica no portão, em um dia de folga dos funcionários. O morador, em vez de buscar solução pelo interfone ou telefone, teria surtado e, aos gritos, partiu para a agressão física. À tarde, voltou a atacar o síndico, que precisou realizar exame de corpo de delito. O agressor foi contido por outros moradores até a chegada da Polícia Militar, que encontrou com ele um punhal e uma serrinha no carro.
Casos como esse têm se tornado cada vez mais comuns no país. A falta de empatia, o estresse da convivência e a sobrecarga emocional da função fazem com que síndicos sejam alvos de hostilidades, muitas vezes sem o devido respaldo legal ou apoio da coletividade.
Para o presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), Paulo Melo, é preciso que os síndicos compreendam o "tempo e o sentimento" dos moradores, com ferramentas que permitam avaliar o clima organizacional e evitar o agravamento dos conflitos.
"A função de síndico exige coragem, empatia e estratégia. Mas também exige sabedoria para reconhecer os limites. Quando a gestão começa a ser enfrentada com hostilidade, é hora de repensar. Síndico não é super-herói, é ser humano. E em muitos casos, sair pode ser a melhor escolha para preservar a saúde mental e a integridade física", afirmou Paulo Melo.
Como alternativa, o INCC recomenda que os síndicos implementem pesquisas de satisfação bimestrais, para entender melhor o clima entre os moradores e antecipar possíveis insatisfações. A prática do diálogo, da mediação e do respeito mútuo continua sendo o melhor caminho para uma convivência equilibrada.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que o caso foi registrado por meio de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e segue sob investigação.
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